Educação corporativa em meio à pandemia
Conversando com líderes empresariais e gestores de diferentes áreas, tenho percebido que alguns assuntos acabam sendo convergentes, mesmo estando esses profissionais a milhares de quilômetros de distância ou sequer conhecendo um ao outro. De um ano para cá, as empresas têm sentido dificuldade para realizar a atualização de suas equipes, que em muitos casos ocorrem ainda em programas com formato presencial.
A pandemia acabou por limitar esse processo de atualização e as empresas já sentem essa ausência da educação continuada. E isso se explica, em tese, pelo conhecimento aplicável ser volátil, atualmente. O que aprendemos hoje acaba ficando velho muito rapidamente. Daí a necessidade de programas sequenciais de atualização de colaboradores, que também são uma resposta para a sensação de que as equipes começam a ficar desatualizadas.
O bom é que existe uma saída plausível para tudo. Tenho discutido muito com esses gestores a necessidade de se implantar, conforme a necessidade e o apetite de cada empresa, os modelos de cursos e treinamentos a distância que, na minha opinião, são tão eficazes quanto os presenciais.
Hoje a sigla EAD (Educação a Distância) já faz parte de nosso vocabulário. Isto porque a evolução tecnológica que vivemos permitiu que os cursos nesta modalidade evoluíssem, na questão de transmissão, áudio e vídeo. Logo, realizar uma especialização utilizando esse recurso ficou prático, fácil e a um custo acessível, quando comparado ao método tradicional.
A única exigência dos colaboradores é que o aluno seja mais dedicado e esteja disposto a aprender sobre o que está sendo abordado, para que se tenha um aproveitamento satisfatório. Não deixa de ser diferente do método presencial, pois um aluno bom será bom em sala de aula física ou remota.
O mundo corporativo precisa abrir os olhos para esse grande filão de mercado que evoluiu tecnologicamente. Vivendo isso na prática, verá que a eficácia deste método é muito boa. Além disso, o custo pode ser menor quando comparado a outros métodos. O aproveitamento é incentivado, uma vez que as aulas podem ser feitas a qualquer hora. E se o colaborador perder conteúdo, pode fazer a reposição quando desejar, a partir de qualquer lugar, situação restrita quando se contrata módulos presenciais.
Outro benefício é a logística. Quando se fala em curso presencial e fora da empresa, perde-se tempo no trânsito para chegar aos locais das aulas, por exemplo. Ao final de um curso de EAD, as horas economizadas com deslocamento podem ser um bônus de incentivo para o estudo e aproveitamento do aluno.
Logo, a dica é: transforme essa sua preocupação com a educação do colaborador em oportunidades. Acione seus profissionais de recursos humanos, crie uma agenda com as lideranças e busque alternativas possíveis dentro do EAD. Você vai se surpreender com os resultados.
FONTE : DeBernt